Estrutura de um posto de combustível

Estrutura de um posto de combustível

Estrutura de um posto de combustível

É nela que os frentistas e os veículos circularão. Em baixo dessa cobertura, são instaladas as bombas de combustível, um balcão para o caixa, e uma pequena área onde são armazenados produtos complementares, como óleo e lubrificantes. Subterraneamente são instalados os tanques onde os combustíveis são armazenados. Visto que a estrutura não é simples, o ideal é que o terreno onde o posto for montado seja comprado. Caso o posto esteja em área urbana, a área ideal seria de 900 metros quadrados, visto que carros de passeio demandam espaço para serem manobrados. Caso o posto esteja em uma rodovia, a área recomendada seria de 5000 metros quadrados, já que nessas vias a circulação de veículos de grande porte é alta e é necessário a presença de mais serviços, como banheiro, restaurante, hotel e minimercado.

É importante que sejam instalados câmeras de segurança em pontos estratégicos, visto que postos de combustíveis são alvos para assaltantes. Recomenda-se que seja contratada uma companhia de seguro e uma de alarmes, para evitar o roubo, diminuindo a perda.

Se forem adicionados serviços adicionais, como autoelétrica e borracharia, será preciso adequar a estrutura com mangueiras e máquina de troca de óleo, equipamentos de lubrificação, caixas de engrenagens, elevadores hidráulicos, calibrador de pneus.

Os tanques de armazenamento de combustível devem estar cadastrados na ANP (Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis), e as bombas de combustível devem estar em perfeito estado, seguindo as exigências do INMETRO. Abaixo, segue o detalhamento do fluxo de funcionamento da estrutura de um posto de combustível:

- Abastecimento

Os caminhões-tanque que trazem combustível das distribuidoras aos postos podem ter até três compartimentos - um para gasolina, um segundo para álcool e um terceiro para diesel. A capacidade máxima é de 50 mil litros e a descarga é feita em média a cada dois dias, dura 15 minutos;

- Aterramento

A descarga de combustível exige cuidados como o aterramento, que serve para descarregar a eletricidade acumulada na carroceria por causa do atrito do ar com a superfície metálica do caminhão, que pode dar choque. Para fazer a operação, um cabo de cobre é ligado a uma haste também de cobre no solo do posto.;

- Linhas de abastecimento

São canos que interligam as bombas de combustível e os tanques, desde o recebimento de produto do caminhão-tanque até o abastecimento dos carros. São feitos de materiais flexíveis, resistentes à corrosão e inertes, ou seja, não reagem com os combustíveis;

- Tanque

O tanque subterrâneo é um reservatório de aço carbono com capacidade para até 30 mil litros. Os tanques podem ter até três compartimentos internos para armazenar até três produtos diferentes (gasolina, álcool e diesel) e subcompartimentos para as variedades (comum, aditivada e premium);

- Sensores

Alguns postos possuem equipamentos de monitoramento eletrônico que mostram o volume e a altura do combustível no tanque, a temperatura, o quanto foi vendido, permitem o controle de estoque etc. São os sensores instalados dentro do tanque que transmitem todas essas informações a um computador;

- Tanque vazio

O bico da bomba "descobre" que o tanque está vazio porque um pequeno tubo que corre dentro do cano de combustível “acusa” o fato. Ligado a um sistema de sucção, esse tubo "suga" ar do tanque de gasolina. A chave de seu funcionamento é um diafragma flexível que tem uma passagem para o ar exterior;

- Filtro de diesel

Entre todos os combustíveis utilizados pelos veículos, o óleo diesel é o que tem o menor grau de pureza. Por isso, antes de ir para o motor dos caminhões, ele passa por filtros de papel prensado, que retêm do lado de fora as impurezas (partículas microscópicas) mais grosseiras;

- Compressor de gás

O compressor de GNV serve para comprimir (juntar) as moléculas de gás que vêm da tubulação subterrânea para elas alojarem-se nos cilindros dos carros;

- Tanque cheio

Quando o tanque enche, o combustível bloqueia a entrada do tubo de sucção. É como sugar um canudinho com a ponta tampada - as paredes do canudo se contraem pela queda de pressão interna. No tubo de sucção, a queda de pressão faz o diafragma expandir, tocando o gatilho da bomba e "travando" o fluxo de combustível;

- Limpeza

Para impedir que o líquido que sai dos carros suje a cidade, os postos são rodeados por uma canaleta que leva os óleos e a água para uma caixa de separação. Como óleo e água têm densidades diferentes (eles não se misturam, o óleo fica por cima), fica fácil recolhê-los em caixas diferentes;

- Bomba

A bomba "de verdade" não está na parte que a gente vê: ela fica no nível do solo, e utiliza um motor para sugar a gasolina direto dos tanques subterrâneos. Na parte superior, um sensor medidor de vazão transmite a um microprocessador a quantidade de combustível e o valor total que o cliente deve pagar.

Ao definir a estrutura de um posto de combustível, o empreendedor deve pensar também na manutenção da mesma pois é um local onde trafegam muitos veículos por dia causando desgaste natural na estrutura. Existem atualmente, empresas especializadas nesta prestação de serviço. As bombas de abastecimento têm que estar em perfeito estado de conservação, e devem ser aferidas pelo INMETRO.


*Fonte: SEBRAE

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